Exposição de Xilogravuras de Matias Ntundo
Exposição de Xilogravuras de Matias Ntundo
©
Exposition
du 05 au 30 Juillet 2016
Horaires : 00:00
Horaires : 00:00
Arts plastiques
Centro Cultural Franco-Moçambicano – Avenida Samora Machel, No 468 Maputo – Mozambique
Português
DE 5 A 30 DE JULHO
INAUGURAÇÃO: 5 DE JULHO ÀS 18H30
SALA DE EXPOSIÇÃO – ENTRADA LIVRE
A cultura seria um conjunto complexo de conhecimentos, crenças, e costumes incluindo toda expressão artística, além de todos os hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade. O mesmo termo serve para denominar a educação e habilidades que dispõe um indivíduo, pessoalmente e por fora desse todo que resulta ser a cultura. A arte dos macondes é multiforme, como na maioria dos povos, mas é conhecida internacionalmente pela escultura em madeira. Os macondes são originários, do nordeste de Moçambique e sueste da Tanzânia, conhecidos também pela música e dança e entrançados de palha, com que fazem belas esteiras, cestos e outros adereços. O autor desta exposição de nome MATIAS NTUNDO artista de xilogravuras, moçambicano, nasceu em 1948, na aldeia Nandimba, no Distrito de Mueda, Provincia de Cabo Delgado (Moçambique). Com 52 anos, Matias N’tundo é casado com uma única esposa e tem 12 filhos.
Começou por ser escultor maconde, uma das artes tradicionais mais conhecidas na região do extremo Norte de Moçambique. Nessa região, os escultores, uma profissão especializada, trabalham a madeira, normalmente pau-preto, e nela esculpem figuras humanas com tatuagens próprias. Essa escultura pode surgir com o estilo "shetani", isto é, representando espíritos benignos e malignos, ou com o estilo "machinamu", onde se esculpem os antepassados.
No entanto, a imaginação e vontade do escultor em transmitir mensagens sobre a vida, fê-lo passar para a xilogravura, na qual teve uma capacitação com a artista Sueca Maya Zurcher. A viver retirado no Planalto de Mueda, as suas xilogravuras representam o mundo ancestral moçambicano até à sua união a Portugal e ao mundo. Um artista que, mesmo partindo de um mundo animista e profano, aceitou o desafio de ilustrar uma Bíblia em língua maconde. Um homem que, entre os intervalos da lavoura e proteção das suas colheitas contra porcos e macacos, imagina e cria o mundo visto do planalto de Mueda. Participou já em diversas feiras ao nivel nacional e internacional, com três livros editados pela kapikua livros e multimedia, em sua autoria pelas belas obras de arte junto às historias diversificadas que as representa exprimindo com grande sentimento.
INAUGURAÇÃO: 5 DE JULHO ÀS 18H30
SALA DE EXPOSIÇÃO – ENTRADA LIVRE
A cultura seria um conjunto complexo de conhecimentos, crenças, e costumes incluindo toda expressão artística, além de todos os hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade. O mesmo termo serve para denominar a educação e habilidades que dispõe um indivíduo, pessoalmente e por fora desse todo que resulta ser a cultura. A arte dos macondes é multiforme, como na maioria dos povos, mas é conhecida internacionalmente pela escultura em madeira. Os macondes são originários, do nordeste de Moçambique e sueste da Tanzânia, conhecidos também pela música e dança e entrançados de palha, com que fazem belas esteiras, cestos e outros adereços. O autor desta exposição de nome MATIAS NTUNDO artista de xilogravuras, moçambicano, nasceu em 1948, na aldeia Nandimba, no Distrito de Mueda, Provincia de Cabo Delgado (Moçambique). Com 52 anos, Matias N’tundo é casado com uma única esposa e tem 12 filhos.
Começou por ser escultor maconde, uma das artes tradicionais mais conhecidas na região do extremo Norte de Moçambique. Nessa região, os escultores, uma profissão especializada, trabalham a madeira, normalmente pau-preto, e nela esculpem figuras humanas com tatuagens próprias. Essa escultura pode surgir com o estilo "shetani", isto é, representando espíritos benignos e malignos, ou com o estilo "machinamu", onde se esculpem os antepassados.
No entanto, a imaginação e vontade do escultor em transmitir mensagens sobre a vida, fê-lo passar para a xilogravura, na qual teve uma capacitação com a artista Sueca Maya Zurcher. A viver retirado no Planalto de Mueda, as suas xilogravuras representam o mundo ancestral moçambicano até à sua união a Portugal e ao mundo. Um artista que, mesmo partindo de um mundo animista e profano, aceitou o desafio de ilustrar uma Bíblia em língua maconde. Um homem que, entre os intervalos da lavoura e proteção das suas colheitas contra porcos e macacos, imagina e cria o mundo visto do planalto de Mueda. Participou já em diversas feiras ao nivel nacional e internacional, com três livros editados pela kapikua livros e multimedia, em sua autoria pelas belas obras de arte junto às historias diversificadas que as representa exprimindo com grande sentimento.
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